terça-feira, 6 de novembro de 2007

é de lágrima...

Minhas sinceras desculpas a todos os camaradas que lêem o blog (pouquíssimos, quase ninguém, por sinal) por ter ficado tanto tempo sem postar. É que eu estava muito triste.
Sabe quando você gosta demais de uma pessoa e não quer que ela vá embora? Egoísmo, muito egoísmo. O meu avô sofreu demais. E agora ele se foi...
Não é justo desejar que uma pessoa muito doente fique perto da gente pra sempre. Mas dói perder um alguém querido, como dói!
Um dia eu escrevo um livro sobre ele. Vou dizer para todo o mundo tudo que ele foi, e sempre será para mim: um avô inesquecível.

"O meu semblante está enxuto.
Mas a alma, em gotas mansas,
Chora, abismada no luto
Das minhas desesperanças..."

(Manuel Bandeira - Cartas de meu avô)

Mas vai passar, tudo passa! Eu sei que ele está em um lugar melhor agora. Bem melhor que a gente. Antes eu não acreditava, mas agora eu sei.
Descansa em paz, vô Zé.
Que saudade do senhor...

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